Multipropriedade no Brasil: Ilha de Itaparica entra no mapa do turismo inteligente

O turismo brasileiro está mudando — e não é apenas uma questão de tendência. Estamos diante de uma transformação estrutural na forma como as pessoas viajam, investem e ocupam os destinos turísticos. É neste cenário que a multipropriedade ganha espaço como modelo consolidado, legalmente seguro, economicamente viável e socialmente inteligente.

O que é multipropriedade — e por que ela cresce tanto?

Aprovada em 2018 pela Lei nº 13.777, a multipropriedade permite que um imóvel seja dividido entre diferentes coproprietários, com posse registrada em cartório, uso rotativo ao longo do ano e gestão profissional. É a chamada segunda moradia compartilhada — que não abre mão da posse, mas oferece uma nova lógica de acesso, uso e valorização do tempo.

Funciona assim: cada investidor ou coproprietário tem uma fração ideal com posse registrada em cartório, direito de uso por períodos determinados e deveres claros, como em qualquer propriedade regular. Não se trata de aluguel, nem de timesharing: é propriedade plena, estruturada e acessível, com gestão profissional e governança transparente.

Ter uma casa à beira-mar, com conforto, serviços de hotelaria e paisagens de tirar o fôlego, agora é mais acessível — e mais inteligente. A multipropriedade, modelo que cresce em ritmo acelerado no Brasil, está mudando a forma como as pessoas investem, viajam e se conectam aos destinos que amam. E a Baía de Todos-os-Santos entrou com força nesse novo tempo, representada por empreendimentos como o Village Itaparica, que une bem-estar, sustentabilidade e pertencimento real.

Não se trata de um investimento especulativo. É propriedade fracionada, planejada para quem quer usufruir, sem o peso da posse integral — e com liberdade para trocar o destino, viajar para outros lugares conveniados ou até repassar sua fração, como em qualquer ativo patrimonial.

Turismo com impacto real

Os números explicam a força do setor: mais de R$ 28 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV), mais de 150 mil frações comercializadas e empreendimentos em pelo menos 89 municípios do país. Mas o que talvez não esteja nos relatórios é o mais importante: a multipropriedade é uma forma de democratizar o acesso a experiências que antes pareciam inalcançáveis.

Ela permite que mais brasileiros descubram destinos com estrutura, segurança e acolhimento. Permite que regiões antes esquecidas ganhem protagonismo, investimento e visibilidade. E, principalmente, permite que as pessoas criem memórias com sentido, em lugares que cuidam da paisagem, da cultura e das pessoas que ali vivem.

O novo tempo da Baía de Todos-os-Santos

Se o Brasil já colhe os frutos da multipropriedade em destinos como Gramado (RS), Olímpia (SP) e Caldas Novas (GO), agora é a vez da Baía de Todos-os-Santos. E é na Ilha de Itaparica que um projeto em especial tem chamado a atenção de especialistas do setor, investidores e futuros coproprietários: o Village Itaparica.

Implantado no terreno do antigo Club Med, o Village é o primeiro empreendimento de multipropriedade com esta escala e sofisticação. Com unidades fracionadas de 44m² a 136m², entregues mobiliadas e com escritura pública, o Village será operado sob um modelo de hospitalidade premium, incluindo beach club, restaurantes, espaços de convivência, centro cultural e acesso à natureza da ilha — que é um dos maiores patrimônios ambientais do Brasil.

O projeto também será integrado à RCI, rede global de intercâmbio de férias que conecta proprietários a mais de 4.200 resorts em 110 países.

Turismo que deixa legado

Ao contrário de empreendimentos que crescem de forma desordenada e geram impactos sem retorno para as comunidades, a multipropriedade bem estruturada pode ser uma aliada do desenvolvimento local inteligente. Isso porque seu modelo de operação envolve:

  • serviços contínuos de hotelaria, que geram empregos fixos;
  • estrutura de manutenção e zeladoria, que valoriza o entorno;
  • gestão profissionalizada, com governança transparente;
  • e, cada vez mais, critérios de sustentabilidade e impacto positivo.

Na prática, significa que o turista não apenas consome o destino, mas contribui ativamente com ele — seja na geração de renda, no fortalecimento do comércio local ou na preservação ambiental.

No cenário da Baía de Todos-os-Santos, o Village Itaparica nasce como referência nacional do modelo. Instalado no terreno do antigo Club Med, o empreendimento já está em construção e, com sua primeira fase prevista para 2027, já comercializando suas últimas unidades!

Desde sua concepção, o projeto segue princípios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), com ações concretas como:

  • Eliminação de plásticos descartáveis nas operações e alojamentos;
  • Apoio a projetos de educação ambiental em escolas públicas;
  • Incentivo à economia circular e inclusão de cooperativas da ilha;
  • Reaproveitamento de estruturas do antigo empreendimento, evitando geração de resíduos;
  • Apoio institucional a programas de desenvolvimento local, como o Desafio Ilha Sustentável, voltado para estudantes do ensino médio em Vera Cruz.

Além disso, o empreendimento tem previsão de gerar cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos em sua implantação, movimentando a economia local e reposicionando a Ilha de Itaparica no mapa do turismo premium do Brasil.

A pergunta que fica é: por que não estar ao lado desse projeto que reúne impacto, elegância e inteligência de mercado? Esse é o momento de abraçar a nova face do turismo brasileiro — e o Guia BTS está aqui para contar essa história.

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