Durante o Campeonato Brasileiro de Stand Up Paddle (SUP), realizado no último dia 17 de maio na Praia do Porto da Barra, em Salvador, esporte e sustentabilidade remaram juntos em uma ação que uniu atletas, voluntários, projetos sociais e empresas com um propósito comum: a preservação do meio ambiente marinho.
A iniciativa foi liderada pelo Projeto Maré Sem Plástico, idealizado por Lilian Farias e Robson, e transformou a arena do campeonato em um palco também para a conscientização ambiental. Enquanto atletas disputavam as águas da Baía de Todos-os-Santos, do lado de fora era travada outra disputa: contra o lixo plástico que insiste em ocupar um dos cartões-postais mais famosos da capital baiana.
A mobilização contou com o reforço do Projeto Pedra que Ronca, liderado por Buruca, que levou à praia um grupo de crianças da comunidade de Itapuã — pequenos cidadãos que, desde cedo, aprendem na prática o valor de cuidar do oceano. Com baldes nas mãos, olhar atento e vontade de mudar o mundo, os voluntários limparam trechos da faixa de areia e dialogaram com banhistas e espectadores sobre o descarte correto dos resíduos.
A embaixadora Agatha Wicks teve um papel fundamental na articulação dos projetos envolvidos e na visibilidade da causa, que também foi registrada pela equipe da Ellas Eventos TV, representada por Tata Mott e pela própria Agatha. A cobertura reforçou a importância de ações com impacto social positivo e alinhadas à construção de eventos esportivos mais conscientes e sustentáveis.
O apoio da empresa Bomix, que disponibilizou baldes para a coleta dos resíduos, foi mais uma vez essencial para o sucesso da ação, mostrando que parcerias entre setor privado, sociedade civil e projetos independentes são o caminho para transformar a realidade dos nossos mares.
Além da retirada de um volume expressivo de resíduos da praia, o que mais se destacou foi a mensagem deixada por essa união de esforços: cuidar do planeta é um trabalho coletivo. E quando esporte, educação e consciência ambiental se encontram, quem ganha é o futuro.
A Praia do Porto da Barra, já tão simbólica para Salvador, foi cenário de um exemplo inspirador: é possível promover grandes eventos esportivos sem deixar de lado a responsabilidade socioambiental. E que venham mais ondas — de ação, de consciência, e de transformação.
